quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Sem Saída



Angela Merkel está diante de um problema insolúvel, terrorismo islâmico na Europa está apenas começando, e não há como evitar




Desolação


















Vamos falar a sério sobre o mais recente atentado terrorista na Europa. A iniciativa comprova que os jihadistas mudaram de estratégia e agora a guerra santa contra os infiéis se desenvolve com outras armas, e o caminhão de entregas passou a ser a principal delas. Na manhã desta quarta-feira, antes que a imprensa brasileira noticiasse, o comentarista Ednei Freitas nos informou que o principal suspeito da chacina em Berlim fora identificado como o tunisiano Anis Amri, de 24 anos, e que uma recompensa de até 100 mil euros seria oferecida a quem fornecer informações sobre seu paradeiro.

É bem provável que ele seja capturado, junto com seus principais cúmplices, mas isso de nada adiantará. A Europa inteira está invadida por terroristas ligados a grupos radicais como o Estado Islâmico, que assumiu a autoria do atentado. Daqui para frente, qualquer aglomeração ou comemoração na Europa é um risco, porque os jihadistas agem de diversas maneiras, não é possível evitar novos ataques.

O fato concreto é que os países europeus enfrentam graves problemas sociais, porque suas populações pararam de crescer e começaram a diminuir. O índice de reposição populacional necessita que, na média, cada mulher tenha 2,1 filhos, mas a maioria dos casais europeus têm apenas um filho.

Os governos tentaram aumentar a taxa de natalidade, mas não deu certo, porque os incentivos oferecidos às mulheres foram insuficientes. A solução encontrada – atrair imigrantes para trabalhos subalternos – foi um erro colossal e causou o gravíssimo problema que os europeus defrontam hoje. A chanceler alemão Angela Merkel não sabe o que fazer, simplesmente porque não há solução.

Os muçulmanos se espalharam pela Europa, com os jihadistas infiltrados entre eles. E a grande diferença é que as famílias imigrantes se multiplicam descontroladamente, porque os casais islamitas não adotam práticas anticoncepcionais. Em algumas décadas, serão maioria na França e elegerão o presidente.

 É ingenuidade acreditar que os alemães de repente se tornaram caridosos para acolher os pobres estrangeiros como irmãos. Desde que a imigração começou, há 50 anos, os trabalhadores imigrantes sempre foram discriminados. Eram conhecidos como “cabeças pretas”, porque a maioria (portugueses e turcos) tinha cabelos escuros.

Foi assim que a Alemanha Ocidental, antes da fusão, começou a ser habitada por dois povos – a elite germânica e os serviçais imigrantes. É muito diferente do que acontece no Brasil, onde a miscigenação é descontrolada e muçulmanos até se casam com judeus. Na Europa isso não existe. Seus povos estão divididos. Os europeus apenas toleram os imigrantes, que vivem em guetos. É claro que isso jamais iria dar certo.

GUERRA NÃO DECLARADA – O fato consumado é que o mundo já está vivendo uma espécie de Terceira Grande Guerra, com os jihadistas lutando contra as nações que tanto os exploraram – os Estados Unidos e os principais países da Europa.

Por estarem mais próximos e já infestados de radicais islâmicos, os europeus se tornaram alvos preferenciais dessa guerra não declarada, que está apenas começando. Basta lembrar as palavras do terrorista turco que matou o embaixador russo. Ele foi bastante claro. Seu recado não deixa dúvidas. E assim caminha a humanidade.

Um comentário: